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Férias e... Porto!!!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

 
Um mês sem entrar na sala 55!!! Um mês sem correr toda manhã pra não pegar o terceiro atraso, um mês sem palestras do ENEM, um mês sem aulas eternas de Física 2!!!
Calma, eu garanto (e espero, muito mesmo!) que em grande parte do tempo de férias eu vou estudar. Mas só de pensar que posso perder -pela milésima vez- a chave do armário em qualquer canto porque, simplesmente, não vou precisar dela durante um mês, eu me sinto tão mais feliz. Hahaha. Mas sabe por que eu tô feliz mesmo? Porque depois de amanhã a gente vai pra PORTOOO!!! Ainda não tô acreditando. Oito dias com meus amigos em um estado diferente, para o qual eu nunca fui. E não é qualquer lugar. É Porto! Hahaha. A gente vai com a Forma - óbvio- no domingo, às 6:50 da manhã. Só acho que nem vou dormir na noite anterior hahaha.
Quero deixar tudo registrado aqui. Então, pra começar, aí vão as baladas da semana:
 
 

Era rodeio

segunda-feira, 23 de junho de 2014

É difícil escrever quando não se tem certeza do que aconteceu. Ou do que está acontecendo. Na verdade, eu nunca sei o que acontece. Mas deixa. Eu me viro. Eu vou levando. Ou me deixo ser levada.

Ok. Eu lembro que estava frio. Cada partezinha do meu corpo tremia. Isso foi depois de ter gritado cantado bem alto o refrão da música que eu não parei de ouvir a semana toda, depois de ter dançado até meu pé não aguentar e depois de todos os efeitos de tudo que coloquei dentro de mim passar. Daí eu sentei e esperei o tempo passar, até outro coisa começar a fazer efeito em mim. Você.

Tá. Eu lembro que o frio passou. Cada partezinha do meu corpo queria mais. Isso foi depois de eu ter fingido que não era comigo, depois de ter te dito que não podia e depois de ter ignorado qualquer pensamento que me fizesse pensar duas vezes. Daí eu fui e fui até não dar mais pra voltar. E foi.

Bom. Eu lembro que voltei pra casa e não tinha ninguém pra conversar. Cada partezinha de mim se sentia só. Isso foi depois de eu ter me despedido de todos os meus amigos, de ter agradecido a carona e de ter jogado as chaves no sofá. Daí eu senti vontade de me jogar em qualquer abismo que me trouxesse alguma resposta. Mas não deu.

Tudo bem. Eu ainda não tenho nenhuma resposta. Mas cada partezinha de mim parece que gosta de carregar todo esse mistério. Paciência

Enquanto eu te olho

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Você me perguntou o que eu estava pensando enquanto te olhava. Eu disse que não era nada. Mas é porque todo o meu vocabulário é reduzido a nada toda vez que você me encara daquele jeito. Então aqui estou eu tentando te dar uma resposta que consiga solidificar pelo menos metade da metade de tudo que vem na minha cabeça toda vez que te olho.

Eu vejo alguém com uma coleção de memórias maior do que a minha de sonhos. Alguém que já descobriu o que sabe, gosta e quer fazer pro resto da vida. Alguém que conhece muito do que eu nunca tinha ouvido falar, e nunca tinha ouvido falar do que eu mais conheço. Alguém que já tem grande parte do tempo e do espaço preenchida, mas que ainda me faz sentir que há vazio onde sou bem vinda.

Às vezes eu dou risada. Tá, na maioria das vezes eu dou risada. Mas não é porque o que você fala é engraçado. Eu encontro graça é na sua tentativa fofa de me fazer rir. E no sorrisinho que dá enquanto espera minha reação. E quando explica várias vezes até ter certeza de que eu entendi. Eu sempre entendo. Só não entendo todo esse seu zelo que parece não ter fim.

Admito que tenho uma série de defeitos, mas também sei reconhecer minhas qualidades. A maioria delas muita gente me diz. São sempre as mesmas coisas. Mas você reparou em algo diferente. Não está do lado de fora e eu nunca me esforcei para demonstrar, porque nunca passou pela minha cabeça que fosse algo, sei lá, notável.  

O que mais eu penso quando te olho? Penso que não adianta eu parar de pensar, porque você me prende de uma forma totalmente inconsciente. Na verdade, sempre me prendeu. A diferença é que agora eu acho que também prendi você.