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Escolhas | 30 DWC 4 - apenas diálogos

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

 

-Adoro esse lugar
-Eu também. Mas me traz algumas lembranças que eu queria esquecer.
-Pra mim também.
-É engraçado, né? Quantas vezes será que já viemos aqui em situações diferentes, com pessoas diferentes?
-Quantos copos já foram guardados e depois destruídos?
-Que mania é essa que a gente tem de tentar fazer com objetos o que queremos fazer com nossos sentimentos?
-Mas e quantas vezes já viemos sozinhas, apenas pra pensar e deixar o tempo passar?
-Ou pra fugir...
-Pois é... por que será?
-É simples. É lindo. E dá a sensação que não estamos na nossa cidade. Ou sou só eu que sinto isso?
-Não, eu também.
-Parece que os problemas ficam lá embaixo. Alguma coisa os impede de subir
-Gosto do fato de não encontrar ninguém conhecido
-De não ter que dar explicação...
-De não ter que forçar sorriso...
-De não ter que fingir que está tudo bem...
-De poder ignorar o celular...
-Falando em celular, o seu tá piscando faz um século
-Depois eu vejo
-Olha... não vai fugir. De novo.
-Não estou fugindo. Não estou indo pra lugar nenhum. Nem pra perto, nem pra longe. Estou onde sempre estive.
-Ué, mas aqui não era o lugar de fugir?
-Sem graça agora. Sério, só tenta deixar claro, tá? Não custa nada.
-É difícil fazer qualquer coisa quando não se sabe o que quer
-A gente sempre sabe o que quer. No fundo, no fundo, sempre sabe
-Isso vindo de uma garota que prestou cinco vestibulares diferentes...
-Coração e carreira profissional só criam algum tipo de ligação pra pessoas de humanas como você
-Não sei qual das duas é a pior. A guru do amor ou a que leva tudo a sério
-Quem disse que eu levo tudo a sério?
-O risoterapeuta disfarçado que eu contratei pra você.
-Ai, como vocês são retardadas hahaha

-Meninas, tá tarde... Vamos?
-Sim. Mas antes vamos prometer que, da próxima vez que viermos aqui, vamos estar com todos os problemas que foram falados hoje muito bem resolvidos?
-Eu não chamaria de problemas... Mas tudo bem
-É... eu chamaria de... impasses
-Contratempos
-Empecilhos
-Gente, desculpa, mas tudo isso são sinônimos
-É que... a palavra "problema" assusta
-E não é o caso de trocá-la por "desafio"
-Por isso mesmo que são muito mais fáceis de resolver. Por isso mesmo que não exige tanto esforço. É só uma questão de fazer as escolhas certas. Das mais simples às que podem mudar tudo. E se não forem feitas, tudo bem. A gente tem a vida toda pela frente.
-E querem saber? Lembra quando diziam pra gente que problema era coisa de gente grande? Que nada... A gente não vira gente grande quando a gente vira grande. Mas quando as escolhas viram grandes, no sentido de não serem voltadas somente para nós. Escolher entre brincar de Polly ou desenhar. Escolher entre ignorar algo que pode fazer toda a diferença...
-Ou simplesmente dizer sim.

O que tem na minha bolsa / material escolar 2014

domingo, 26 de janeiro de 2014

 
 
Antes de tudo, posso confessar uma coisa? Sempre quis fazer um post assim! hahahaha
Agora vamos lá:

✮ Mochila - Renner da Paulista. do modelo que eu queria, na minha cor preferida, e era a última!
✮ Fichário - Kalunga. gostei dele por causa dos lacinhos e por ser preto
✮ Óculos de grau (tenho miopia e não consigo enxergar nada na lousa sem meus óculos - e não vou deixar de sentar no fundo por causa disso hahaha) e óculos escuros (sol do meio dia não faz nada bem)
✮ Nécessaire - veio em um kit com mais três, de tamanhos diferentes. o que tem dentro tá na foto ali em baixo
✮ Garrafinha de água - dá pra tirar a parte do meio e colocar no congelador :)
✮ Caderninho da linha Neon, da Tilibra - sempre bom pra anotar e escrever tudo o que for preciso
✮ Estojo prateado da Trousses - escolhi o prata pra combinar com o fichário, mas acho que nem dá pra perceber haha
✮ Carteira vinho da Kipling
 



Sim, o meu caderno é do One Direction :) e eu coloquei uma foto da Manu e da Bruna no bolsinho transparente do fichário





✮ Escova, pasta e fio dental #porquené
✮ Creme hidratante para mãos - Natura
✮ Base (que eu uso como corretivo porque é bem clarinha) com espelhinho - Avon
✮ Rímel - L Oreal
✮ Gloss - Mary Kay
✮ Perfume roll on - Forever 21 (amor eterno por esse perfume *-*)
✮ Elástico de molinha pra prender o cabelo (sempre bom :)


✮ Canetas coloridas, marca texto, lápis (não gosto de lapiseira não), apontador, branquinho, borracha e uma lixa de unha.
 
Boa volta as aulas e estudem direitinho! hahaha ♥
 

Sobre o 30 Days Writing Challenge

sábado, 25 de janeiro de 2014

pedacinho da minha estante (só pra o post não ficar sem foto :)
Comecei o 30 Days Writing Challenge e falei que iria cumpri-lo até o final.

Eu vou. Só que não agora. Não do "jeito certo". Os dias (e as noites) de janeiro passaram voando e eu não fiquei muito tempo a toa no computador como achei que iria ficar. E quer saber? Ainda bem! Então vou escrevendo e postando à medida que eu tiver tempo e, principalmente, vontade.

Cantinho. 30 DWC 3 - descreva um lugar

sábado, 4 de janeiro de 2014

 
Quatro paredes. Poucos metros quadrados. É praticamente um depósito. Um depósito de quase tudo que faz parte de mim e me define. Tudo tem uma história e uma função. É acolhedor e traz sensação de proteção, independente do que esteja acontecendo dentro ou fora dele. Tem dias que só quero ficar aqui, deixando o tempo passar e levar embora o que for preciso. Tem dias que invento qualquer desculpa pra sair e (vi)ver o que se passa do outro lado. As vezes é silencioso, outras barulhento, seja por causa da música alta, ou das risadas. É só meu desde 2006, mas quase nada que o compõe dependeu só de mim para existir. Tipo uma mistura de coisas materiais e de sentimentos que se transformaram. Coisas que vieram com a vida.

O último dia com ela ♥ 30 DWC 2 - um dia que marcou

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014


Hoje acordei antes do sol, com minha mãe tentando me dar uma notícia. Minha tia Cida faleceu. Ela tinha ido pro Hospital das Clínicas um dia depois do Natal. Eu não estava preocupada porque não era a primeira nem segunda nem terceira vez que isso acontecia. Quando eu nasci ela já tinha um rim transplantado e vivia com outros problemas que eu nunca soube o nome. Criança né, pra que explicar? Ela passava uns tempos mal, as vezes semanas, as vezes meses, mas sempre melhorava e logo estava de volta pra gente.
 
Sempre. Uma das coisas que aprendemos conforme vamos crescendo é que não se pode confiar nem em uma simples palavra. 'Sempre" na verdade é só enquanto der. Só enquanto a medicina for capaz de tornar a dor suportável.
 
A Tia Cida era alegre. Queria saber de tudo. Eu adorava contar qualquer novidade que acontecia na minha vida. Via novela. Fazia inglês na Wizard. Tinha letra bonita. Mandava cartões todo final de ano. Tinha caderno de receitas e de músicas preferidas. Morava em Santos a três quadras da praia. Passar férias lá era o máximo. Eu e meu irmão tínhamos nossas próprias canecas, que só eram usadas por nós, quando estávamos lá. O apartamento e todas as coisas tinham um cheiro especial, o cheiro dela. Voltava pra São Paulo e o cheiro vinha comigo, junto com o bronzeado e as histórias pra contar na escola.
 
No final de 2011, veio morar em SP com minha outra tia, a Maria Helena, ou só Tia Mena. Não dava mais pra ficar sozinha. O apartamento de Santos foi vendido. Tudo foi levado pra nossa casa de Camanducaia. Passei dias e dias com minha prima vendo fotos, cartas antigas, cadernos, muitos livros e cds. Ela disse que eu podia pegar o que quisesse, inclusive tudo que havia no porta joia.
 
O que mais dói é o fato de ela ter embora lentamente, mas eu só ter percebido quando não dava mais tempo.
 
Enquanto eu me maquiava pro almoço de natal desse ano, meu irmão falou brincando: "pra que se arrumar tanto pra ir pra ver os tios? o natal da nossa geração vai ser de chinelo, já tô avisando". Eu fiquei com isso na cabeça. "o natal da nossa geração". Ele se referiu ao futuro, quando eu, ele e meu primo tivermos filhos e formos "os tios". Nunca tinha pensado nisso. Esse foi o terceiro natal com as mesmas pessoas. O terceiro natal depois que os gêmeos Mari e Dudu nasceram e o terceiro natal que meu primo Guilherme volta a passar com a gente. Me acostumei. Não tinha me dado conta que esse conjunto de pessoas que me sempre me fizeram tão bem um dia iria deixar de estar completo.
 
Queria que ela vivesse mais pra fazer parte não só dos próximos natais, mas das próximas fases da minha vida. Ela sempre esteve presente, e agora eu só vou falar dela no passado. Mas eu garanto que só vou falar dela com todo o valor que merece por ter me dado mais do que o melhor, mais do que podia, em todos os dias de sua vida.

Ganhamos o mundo ♥ 30 DWC 1 - uma viagem que tenha feito

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014


No final de 2012, conheci a Laura. Em agosto de 2013, conheci o musical Tudo Por Um Pop Star. Em setembro, conhecemos a Larissa. E foi assim que juntas, porém cada uma em sua cidade, fomos ficando cada vez mais viciadas nas músicas, nos diálogos marcantes e no elenco todo.
A temporada em São Paulo acabou e eu tive certeza de que nunca mais veria todos juntos, me fazendo sentir aquela emoção e alegria de toda vez. Foi difícil, mas eu me conformei. Toda vez que ouvia uma música ou olhava pras fotos sentia minha garganta dar um nó. Até tomar café era difícil, porque eu insistia em usar a caneca dos Slavas.
As datas em Curitiba foram anunciadas. 2 e 3 de novembro. Grande coisa. Eu sabia que não iria. 
Mas não sei como ou quando, comecei a pensar melhor. Fiz cálculos, listas, planos, promessas. E não é que deu certo?
Comprei as passagens uma semana antes. Mas a ficha só caiu quando compramos os dois pares de ingressos para as duas sessões do musical, na primeira fila. Algo mais incrível que isso? Fizemos reserva em um hotel a menos de cinquenta metros do hotel onde o elenco todo ficaria.
Nem consegui dormir na noite anterior. Passei as seis horas de viagem tentando compensar a falta de sono, mas a ansiedade não deixava. Em uma parada, encontrei duas meninas que também são de São Paulo e estavam indo pra Curitiba pra ver o musical. Eu conhecia elas de vista, mas nunca tinha conversado. A Laura me avisou que já tinha chegado em Curitiba quando eu ainda estava na estrada, no meio do nada. Só uns vinte minutos depois comecei a ver sinais de civilização. E então não demorou muito pra chegar na rodoviária e ver ela me esperando na plataforma.
Almoçamos no shopping e fomos de ônibus (tão diferente dos de SP!) até o hotel. Deixamos nossas coisas lá e resolvemos dar uma voltinha na praça. Conhecemos uma igreja e o pátio de um colégio tradicional bem bonito. Passamos pelo hotel deles e perguntamos para os caras da recepção se "o elenco de um musical que estava hospedado lá" já tinha saído. Eles disseram que sim. Decidimos voltar pro nosso hotel então, já estava quase na hora do lanchinho que ia ser servido haha. Mas.... vimos uma van estacionada. A Laura chegou perto pra ver e viu uma plaquinha com o logo do musical. Nem acreditamos. E cara de pau do jeito que somos, fomos falar com o motorista que estava sozinho. Ele disse que tinha levado o elenco pro teatro e tinha voltado pra pegar "o músico que faltava". Imaginamos que fosse, sei lá, o baterista. Mas quando perguntamos se ele sabia o nome, ele pegou um papel e leu: Arthur Aguiar. Sim, o Arthur estava no hotel e ia descer em pouco tempo. Ficamos conversando com o motorista, que se chama José e já transportou uma série de artistas. Era engraçado o jeito que ele contava com a maior naturalidade do mundo suas histórias com a Claudia Leitte e companhia. Ele também queria saber do musical e quem eram eles, quem era o Arthur. Ele nem sabia que existia Rebelde brasileiro. Nossas risadas fizeram o tempo passar rápido. Então o Arthur chegou e falou com a gente. Tiramos foto e pegamos autógrafo. Muito lindo ele falando "Anita com dois N's ou com dois T's igual a Anitta? Você gosta da Anitta? Eu conheci ela, ela é tão legal" hahaha. Ele entrou na van e nós demos um até logo e um muito obrigada. Pro Arthur e por nosso novo amigo José, claro.
Depois do lanche, pedimos um taxi e fomos pro teatro. Câmera, caderninho com o código e senha do ingresso, o programa do musical (que eu comprei no último dia da peça em SP), o livro da Thalita e os presentinhos pra Larissa. O teatro não era longe do hotel não. Retiramos os ingressos na bilheteria e fomos dar uma volta. E foi nessa volta que descobrimos que a porta que dava pro palco, onde eles estavam ensaiando naquele momento, estava a-ber-ta. Não consigo explicar o que senti naquele momento. Eles estavam lá, passando o som da música final, que é minha preferida e que sempre me deixa feliz até quando ouço em algum vídeo. Eles estavam lá, de um jeito que eu nunca os tinha visto e nunca tinha imaginado que um dia os veria. Eles estavam lá, sem conseguir nos ver, porque estávamos meio que escondidas. Eles estavam lá, e só isso já me fazia querer gritar de felicidade.
Fechamos a porta rápido. Na verdade, um cara disse que não podia assistir e mandou a gente ir embora. Pois é. Eu poderia omitir essa parte, né? Mas olha só como eu conto tudo na íntegra. Haha.
Encontramos as meninas de SP e ficamos conversando até dar a hora de entrar. Era difícil de acreditar que a gente estava mesmo ali. Ah, e quando o produtor deles nos viu e ficou tão feliz que resolveu tirar um monte de fotos? "Galera de São Paulo representando" hahaha.
Entramos. Achamos nosso lugar e sentamos -mas antes procuramos a bolsa da Larissa pra ver se estava lá mesmo hahaha. Assistimos o vídeo que passa antes e logo quando a foto apareceu já começamos a gritar. "Baseado no livro de Thalita Rebouças..." aquela voz era tão familiar. Mas logo quando as luzes apagaram ouvimos as vozes que realmente queríamos ouvir.
Cantamos todas as músicas. Rimos. Choramos. Gritamos as nossas falas preferidas. Berramos, pra falar a verdade. Que saudade que a gente estava daquele musical! E como eles conseguem sempre surpreender a gente! Acho que é essa a diferença que me faz gostar muito mais de teatro do que de cinema.
Na saída, esperamos um pouco e logo o elenco chegou pra falar com a gente. Quando a Larissa abriu a porta, a Laura saiu correndo pra abraçar ela e começou a falar sem parar hahaha. Ficamos conversando (a gente mais falava do que deixava a Lari falar, mas ok hahaha) e matando saudade <3
Na hora de voltar pro hotel, conhecemos uma menina mais ou menos da nossa idade que estava com a mãe. Elas são do RJ e além de Curitiba tinham ido ver o musical em São Paulo. Dividimos o taxi e fomos juntas pro hotel do elenco. A Gabi estava lá falando com as outras meninas que como tinham ido de carro chegaram mais cedo do que a gente. Depois de um tempo com a Gabi eu e a Laura voltamos pro nosso hotel, tomamos banho e fomos dormir.
Acordamos com o despertador, nos arrumamos e fomos tomar café. E que café <3. Não sei se é normal, mas eu sempre acordo com muita fome haha. E as opções de café da manhã de hotel são sempre infinitas. Como não tinha nenhuma mesa para duas pessoas vazias, sentamos com um garoto que estava sozinho. Ele, assim como o taxista e mais um monte de gente, perguntou para nós se estávamos lá pra fazer a prova da Federal de Curitiba. Explicamos que na verdade era por causa de um musical, e depois também conversamos sobre ENEM, cursinho, colégio, nossas cidades... É tão legal encontrar gente que também gosta de conversar sem parar hahaha.
Depois do café nós subimos e, enquanto eu escova os dentes, a Laura estava brisando olhando a janela. De repente ela grita "ANITA, não são eles alí???" E eram! Hahaha. Chris, Thati, Rosana, Tony, Igor e Raphael. Descemos rápido e fomos pra feirinha onde eles também tavam indo. Mas achamos que ia ser muito sem noção ir atrás deles lá, então demos uma volta e depois voltamos pro nosso hotel. Como sou rápida com organização (bjs), minhas coisas já estavam arrumadas, mas as da Laura... Hahaha. Depois de um século (brincadeira) a gente deixou as malas no hotel, fez check out e fomos "aproveitar o dia em Curitiba" hahaha.
Viramos a esquina e vimos que já tinham várias fãs do Arthur lá esperando por ele na frente do hotel. Logo as nossas amigas de SP chegaram e ficamos na pracinha tocando violão. Então a Larissa desceu <3 e ficamos um tempão conversando. Depois todos eles chegaram e subiram pra pegar as coisas e entrar na van - eles iam almoçar e depois pro lançamento do novo livro da Thalita. Thati e seu sotaque foto "Chrixxx, cadê o carrrtão?" hahaha.
Quando eles foram embora, era a nossa hora de decidir como seria nosso dia. Conhecemos a Eloísa, de Santa Catarina, que também tinha ido pra lá por causa do musical e queria passear por Curitiba. Pegamos um ônibus chamado Jardineira, que você paga um único valor e pode ir com ele para 5 pontos turísticos da cidade. Sentamos na parte de cima, que é aberta e dá pra sentir, literalmente, a sensação de liberdade que o vento nos cabelos traz hahaha. Fomos ao Jardim Botânico, almoçamos em um parque, depois no Bosque do Alemão onde fizemos o caminho da história do João e Maria e por último na Ópera de Arame. Tinha muito turista por toda parte, e ouvir línguas e sotaques diferentes é tão legal! No final da tarde a Eloísa tinha que ir embora, então ela usou o último tíquete dela pra ir pra rodoviária e nós pegamos um táxi da Ópera de Arame até o teatro. Mas é óbvio que o táxi demorou um século. Ficamos num café/lojinha conversando enquanto esperávamos.
Chegamos no teatro, encontramos as meninas e novamente vimos o musical. Só que com uma dorzinha de saber que aquela seria a última vez. Chorei mais do que o normal. Mas também fiz o máximo pra aproveitar cada segundo, assim como o tempo que ficamos falando com a Lari na saída. O último que entrou foi o Chris, e eu fiz questão de abraçar ele bem forte. Abraços do Chris são meio que inesquecíveis.
Ficamos mais um século esperando o táxi que o porteiro do teatro chamou a gente, bastante preocupadas porque nossa passagem de volta já estava comprada e o tempo para passar na hotel, pegar a mala e ir pra rodoviária era curto. Mas por sorte deu tudo certo e até sobrou tempo. O taxista também chamava José hahaha e teve ter nos achado as meninas mais loucas do mundo.
O ônibus da Laura saiu quinze minutos antes do meu. Foi a segunda vez que tivemos que nos despedir.
É engraçado ver nossas mensagens dos dias antes de tudo acontecer. "não podemos esquecer de perguntar isso" "me lembra de falar isso" "vamos chegar lá tal hora"... a gente tinha um script na cabeça. Mas aconteceu tanta coisa inesperada, tanta coisa incrível. Parando pra pensar até me assusta. Como foi que a gente voltou pro hotel exatamente na hora que a van estava estacionada? E se a gente não tivesse ido até o outro lado do teatro, nunca íamos ver que aquela porta estava aberta. E se a gente tivesse tomado café um pouco mais tarde não teríamos visto eles de manhã. E se eu não ido falar com a Larissa pela primeira vez em São Paulo?? Cada detalhe fez toda a diferença.
Não sei se foi sorte, destino, ou resultado das inúmeras "vibrações da Babete". O fato é que as 34 horas horas nessa cidade me fizeram ver que a vida é realmente maravilhosa.

Algumas coisas, por mais impossíveis que pareçam, a gente sabe,
bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo.
Caio Fernando Abreu


30 Days Writing Challenge

 
 
 Férias. São Paulo. Um mês inteiro. Juntando essas três coisas, qual é o resultado? Madrugadas no meu quarto sendo iluminado apenas pela luz do notebook, ouvindo o som do teclado no compasso da música que toca bem baixinho pra ninguém da casa ouvir.
Conheci o 30 Days Writing Challenge e achei a ideia muito legal, portanto agora resolvi fazê-lo. Como janeiro tem 31 dias, vou começar no dia 2 e ir até o último do mês. Espero realmente conseguir!

Tempo de alegria

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

2013 chegou ao fim. A Taylor Swift não veio pro Brasil, eu não passei direto e nem emagreci o que eu queria. Fiz 18 em setembro e ainda nem aprendi a mudar a marcha. Minha unha cresce e quebra. As três caixas de lembranças que eu coloquei na parte de cima do meu guarda roupa no começo do ano ainda estão lá esperando para serem organizadas. Não li nenhum dos livros que peguei da casa do meu pai. Tem mais de quinze postagens salvas como rascunho aqui. Saí do jazz dois meses antes da apresentação do final do ano.

O que eu quero dizer? Que mudei minhas metas? Não. Mas quase.

Todo final de ano eu paro e penso "esse ano eu...". Mas acho que a Eu 2013 eu só... vivi. Vivi com muita vontade. Coisas surpreendentes aconteceram e eu só tenho a agradecer. Não corri contra o tempo. Nós caminhamos juntos. De mãos dadas. Conforme eu corri atrás as oportunidades surgiram.

Cheguei a conclusão que o tempo não é nosso inimigo. Tudo bem, quando ele demora pra passar é extremamente insuportável. Só não tão insuportável quanto a dor de passar rápido demais quando tudo que se quer é um momento a mais. Mas o tempo só cumpre sua função: fazer a gente valorizar cada segundo de nossas vidas e aprender que tudo acaba se modificando naturalmente.

Rebequinha, Gabi, Alice e Anna



                                                                                                                                                                             
                                                                                                                                                             
                                               Meu 2013 terminou em Camanducaia, com meus primos, minha prima e minhas amigas. Me acabei de dançar e matei saudade da sensação de liberdade feat felicidade que sempre sinto quando estou lá. Foram duas noites de festa e um dia inteiro com momentos maravilhosos. Tipo cantar com meu primo. Almoçar com uma parte da família que não tenho muito contato mas que mesmo assim me fez sentir em casa. Dar o ingresso do show da One Direction pra minha prima e ver ela quase chorando sem conseguir acreditar que era verdade. Ver o quanto meus priminhos cresceram <3 Passar o finzinho de tarde na praça conversando. Ver os fogos. Encontrar pessoas conhecidas por toda parte. Dar muita risada. E dançar muito, muito mesmo.

 Minha mãe sempre fala que o que a gente faz no primeiro dia do ano, faz o ano todo. Espero que seja verdade, porque não consigo parar de sorrir. Que 2014 me faça sorrir muito.


bateu a sintonia, é tempo de alegria, tão bom dividir com vocêêêê